sábado, 24 de janeiro de 2009







. gostei especialmente da conversa que tive com ele. Eu disse angustiada, não gosto de falar das coisas, não sei falar das coisas, embrulho-me toda e a maioria das cabeças ficam paradas ao assistirem aquele momento que, ao que parece, só eu sei. Quando falo parece estanque, sem interesse. Com ela funciona assim: digo umas palavras perdidas no espaço e nada mais, depois lá nos confundimos as duas, mas ficamos felizes. Ele arruma tudo, sem eu precisar de falar das coisas, e percebe. Falar devia ser uma coisa mais descomprometida, pelo menos para nós, porque de uma forma ou de outra, o que interessa é a pertinência e recheio daquilo que está diante nós. Não gostei da conversa que tive com o outro .

sábado, 10 de janeiro de 2009












. mais um rolo velhinho que deixa muito pouco do seu registo, mas que talvez por isso seja especial. Quando já ninguém estava à espera, lá surgem mais 6 amiguinhas para mostrar aos netos. Para levar para os lanches que já sonhamos, onde crianças fazem rodas e desenham diante as nossas máquinas e nós iguais a sempre. Com menos dentes e continuando a insistir em saídas que nos conduzem rapidamente de volta a casa .

sábado, 3 de janeiro de 2009







. o dia tinha me corrido mal. tu que eras para aparecer fugiste-me entre os dedos . quis dormir não consegui, quis trabalhar não dava, quis por a cabeça a funcionar não queria . tu apareceste à minha porta e cheiravas especialmente bem . agora já consigo dormir .

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009







. como não sou a Nês não tenho poemas bonitos sobre ele. mas fica aqui registada a minha vontade de agarrá-lo. numa noite como as outras, as pessoas especiais é que fazem a diferença .